sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Saudades para sempre



Velho Geraldo meu pai
Meu peito é cova de dor
A gente não combinou
Poema de despedida,
Essa coisa tão doída
Carregada de tristeza
Minha rima está presa
Entalada na goela
Hoje sinto banguela
A boca da alegria,
Apeou da montaria
Amarrou o seu cavalo
O corpo cheio de calos
Calos de sabedoria
Todo mundo vai um dia
Quando chega sua hora
Meu pai foi embora
Deixando a casa vazia
Dona Zita bem queria
Envelhecer do teu lado
E não te ver sepultado
Numa cova de cimento
Que toma de sentimento
O peito dos filhos teus
a saudade é como faca,
furando nos olhos meus
Descansa na paz de Deus
Meu velho Geraldo pacas !!!



Geraldo Filho.

Zé vicente




Corre na boca do povo uma parábola que é mais ou menos assim: um homem era muito apegado a terra, ou seja, não saia de jeito nenhum do lugar. Deus preocupado foi aos poucos retirando alguma coisa deste homem. Primeiro tirou a mulher, depois um filho e nada do senhor se movimentar. Certo dia tirou a última vaca para ver se o homem se dava conta de que precisava se movimentar e conhecer outro mundo. Moral da história, às vezes Deus nos apronta, mas sempre com o propósito de nos ver crescer.
Assim, foi com seu Zé Vicente, Deus lhe deu uma grande mulher: Dona Severina que teve vários filhos e filhas; além do gosto por café. Maria, Amélia, Biusinha, Lurdes,Alice, Amaro, Inácio e Pedro, estas pessoas completaram a prole de seu Zé Vicente.
Deus lhe deu esta maravilhosa família, mas para compensar, o roçado era tão ruim que só servia para criar lagartixa, predadora de lacraia. As lagartixas servem para alguma coisa.
Seu Zé Vicente se comportava sempre muito educado; falava pouco e quando visitava alguém era por causa de uma doença grave ou quando se chegara a Serra dos Bois. Poucas vezes seu Zé Vicente foi visto em solenidade. Parece que gostava de caçar preá e gato maracajá nos serrotes; que em frente de sua casa eram abundantes. Devia armar muito quixó ou mundéu para pegar os desprevenidos os gordos preás,que no afã de um pedaço de palma, morriam com uma pedrada de um malvado quixó.Nos serrotes em frente de sua casa e os que ficavam na manga de Manoel Joaquim,que tinha muitos animais. As rolinhas cascavel e as juritis, completavam a festa. As onças também moravam nas locas de pedra ali. Tinha uma cobra que cantava, à noite! Também tinha almas no caminho da Lagoa do Canto. 

Durante 18 anos, só consegui me encontrar com seu Zé Vicente duas vezes: a primeira em 1963, quando meu avô foi acometido por um AVC, e ele foi lhe visitar, e a segunda quando ia ao Riacho de Santo Antonio, na companhia de Geraldo Francisco Barbosa, ou Geraldo de Zita, como ficou conhecido meu padrinho. Seu Zé Vicente ficou na minha memoria como um homem que falava pouco, mas sua lembrança e contribuição para Serra dos Bois foi inquestionável.

Por: Antônio martins.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Este é o código


Principio 7º
         A criança terá direito a receber educação, que será gratuita e compulsória pelo menos no grau primário. Ser – lhe – á propiciada uma educação capaz de promover a sua cultura geral e capacita – la a, em  condições de iguais oportunidades, desenvolver as suas aptidões, sua capacidade de emitir juízo e seu senso de responsabilidade moral e social, e a tornar – se um membro útil da sociedade.
             Os melhores interesses da criança serão a diretriz a nortear os responsáveis pela sua educação e orientação; esta responsabilidade cabe, em primeiro lugar, aos pais.
              A criança terá ampla oportunidade para brincar e divertir – se, visando os propósitos mesmos da sua educação; a sociedade e as autoridades públicas empenhar – se – ão em promover o gozo deste direito.
              





              Respeitando estes princípios e pensando no bem estar de nossas crianças, a Prefeitura Municipal de Taquaritinga do Norte vem desenvolvendo políticas publicas que promovem qualidade de vida e acima de tudo respeito aqueles que são o futuro da nossa nação.  Transporte Escolar, refeição de qualidade, nucleação, e capacitação dos profissionais da educação, são algumas destas políticas desenvolvidas, Além da construção de áreas de lazer, compostas por praça e parquinho infantil. Em nossa comunidade,  Serra dos Bois, o parquinho já está em fase de conclusão, e as crianças já fazem a festa, olhando a felicidade no rosto de cada uma delas se tem a idéia de como é importante o respeito ao ser humano desde o principio da vida. Enquanto alguns fazem criticas sem fundamento apenas para tentar desestabilizar o governo municipal, o prefeito Evilázio Araújo e o vice Léro, trabalham e mostram que estão fazendo o dever de casa com muita responsabilidade e sem distinção, Disse o senhor Geraldo Filho,  morador da comunidade.
Por: Geraldo Filho.
                     
               

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Nossa fauna


Seriema

Seriemasariema ou siriema é o nome vulgar dado às aves pertencentes à família Cariamidae, da ordem Cariamiformes. São aves de médio porte, terrestres, que preferem correr a voar. O grupo é nativo da América do Sul e habita zonas de pradaria ou florestas abertas. As seriemas alimentam-se de insetoslagartos e pequenas cobras, como também de cajuis e cajus do cerrado[1]. Em contato com os humanos, as Seriemas são sempre desconfiadas e quando se sentem ameaçadas por eles, costumam abrir suas asas e enfrentá-los. Diz a lenda que o canto deste pássaro indica o final da época das chuvas.
Aceitam diferentes tipos de alimentos dados pelo homem, como grãos de milho e pedaços de pão. Andam em casais ou pequenos grupos. Só voam quando se sentem obrigadas. À noite abrigam-se no alto das árvores, onde também constroem seus ninhos. O canto da sariema é lindo,aqui em Serra dos Bois ela acontece com frequência por ser preservada pela população.
Por:Geraldo Filho...   

Padre Basílio



Padre Basílio foi o  padre que o autor mais admirou em toda sua vida de católico. O autor também não sabe se sabe alguma coisa a respeito padre Basílio, pois não tem nenhum dado que possa provar sua origem, sua doutrina, ou qualquer outra informação. A única certeza é que ele era holandês porque uma vez quando celebrava uma missa em Serra dos Bois tio Manoel Ludugero foi o encarregado de receber padre Basílio. Depois de tomar-lhe à benção tio Manoel lhe perguntou:
- Padre, de onde é o senhor?
- Da Holanda meu irmão. Respondeu o padre.
- Da terra da minha besta – respondeu tio Manuel Ludugero.
Tio Manoel possuía uma égua castanha muito bonita; era da raça manga larga machador. Não quis nosso querido tio Manoel ofender ao padre, apenas desejou fazer uma homenagem à égua; afinal ela era uma estrela. Todo mundo parava para ver tio Manoel montado na tal égua e ela disparar a marchar pelos caminhos de Serra dos Bois.
O que se sabe de padre Basílio é o que ele falou em seus sermões nas igrejas de Gravatá do Ibiapina, do Jerimum e de Serra dos Bois, além das missas que celebrou na matriz de Taquaritinga do Norte. Os fofoqueiros dizem que padre Basílio chegou à Dália da Serra com poucos pertences: a batina; um cachimbo e uma cachorra preta. Em Taquaritinga tudo o que se planta dar e padre Basílio plantou e colheu bons frutos.

Convidaram logo para ele dar aula no único ginásio da cidade. Foi um bom professor assim como padre. Ele era compreensivo e parecia gostar de umas bicadas. Se ele bebia nunca passava dos limites. Pelo menos nunca se percebia nada de estranho. Uma vez ao celebrar uma missa teve uma tontura e quase desmaiou. Com isso as pessoas que não gostavam dele, espalharam que ele estava bêbado, porém não teve provas.
 Era difícil para um homem com uma mentalidade aberta como a de padre Basílio viver numa época na qual o Regime Militar impunha a ordem de não se falar ou de uma forma ou de outra expressar todos os sentimentos.
 Por determinação do Papa padre Basílio fez algumas mudanças na igreja matriz de Taquaritinga do Norte. Desfazendo-se de alguns santos e modificando também a forma de se comunicar com os cristãos. Ele demonstrou muito carinho e devoção para com os moradores de Serra dos Bois, ajudando muito na concretização da ideia de tia Zefinha de construir uma capela em nossa comunidade.  
Padre Basílio fez o que todo bom padre deve fazer: aconselhou. E se ninguém ouviu seus conselhos não foi sua culpa. Confessou e perdoou os pecados. Pode-se asseverar que existe duas Serra dos Bois: uma antes e outra depois da construção da capela, porém amo as duas, sem medo de pecar.
De Padre Basílio guardei lembranças e o seu exemplo de luta e insistência em ensinar um povo marcado pelo sofrimento e pelas mentiras dos políticos. Padre Basílio, se casou e por onde ele estiver presto-lhe uma simples homenagem. E afirmo que até hoje sigo um de seus conselhos. Ele, em minha primeira comunhão, disse em sua linda pregação: “Filhos, não façam nada escondidos de seus pais. De seus pais vocês conseguem esconder, mas de Deus não.”
Por:Antônio Martins.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

No rastro do cangaço


O JORNAL DE LAMPIÃO


O JORNAL DE LAMPIÃO


Em uma das fotografias mais clássicas de toda a  história do cangaço, podemos ver Maria Bonita sentada acariciando os cães Ligeiro e Guarany e Lampião ao seu lado, em pé, com um jornal nas mãos. Sempre tive curiosidade em saber que jornal era aquele e quem seria a mulher que aparecia na página.
Conversando com um amigo, grande pesquisador do cangaço, ele disse ser ela uma miss Brasil, informação vaga e insegura.
Quando comecei a pesquisar  sobre  o coronel João Sá, deputado constituinte da Bahia, figura  histórica da cidade de Jeremoabo e um dos maiores coiteiros do cangaço em todo território baiano, descobri na sua fazenda Espaduada  alguns documentos que teimavam em permanecer intactos mesmo estando cercados por cupins devoradores. Muita coisa havia se perdido e dentre as poucas que sobreviveram estava lá o jornal que tanto prendia minha curiosidade:  A NOITE ILUSTRADA.
Na capa não é uma miss e também não é brasileira, ela é uma modelo e no texto da capa diz o seguinte:
“ A SEREIA E SUA REDE...
ANNA EVERS EXHIBINDO UM FORMOSO MODELO PRAIANO EM SANTA MÔNICA, CALIFÓRNIA
(vide página 32)”

Na página 32 tem a foto  da modelo e podemos apreciar o texto que segue em anexo.
Na verdade Lampião não está naquele momento lendo o jornal, ele está apenas fazendo pose para ser fotografado, a foto da modelo é a capa do jornal e Lampião tem para sua visão a contracapa.
Na capa tem as informações: Director: Gil Pereira – Gerente: Vasco Lima- 27-5-1936- N. 354 – CAPITAL  400 rs.- ESTADOS  500rs.
Segundo depoimentos das cangaceiras Aristeia e Dadá as fotos feitas por Benjamin Abraão foram entre junho e julho de 1936, portanto um mês ou dois depois do lançamento do jornal que tem a data de 27 de maio de 1936.
O jornal  (ou mais provável revista) tem 40 páginas, dezenas de excelentes fotografias e propagandas de cremes, remédios, loções e veneno para insetos.
Dentre as propagandas citadas, algumas coisas que ainda temos na atualidade, tais como: Vick Vaporub, Canetas Parker, Emulsão Scott, Leite de Colônia, Leite Condensado Marca Moça, Gillette, Pastilhas Valda, General  Eletric, Sal de Fruta ENO e Creme Dental Colgate.
Li todo o jornal e pude ter uma idéia do que circulava nas reportagens da época.
O jornal-revista faz parte de meu acervo particular, porém servirá para quem estuda  as histórias  do Brasil, principalmente a história do nordeste  e está aqui à disposição para quem interessar possa.
Par as lentes eternas de Benjamin Abraão e  a posteridade da fotografia brasileira, repousa uma mulher que acaricia dois cachorros e uma modelo que figura em páginas hoje amareladas pelo tempo, as noticias guardadas atiçam a curiosidade de quem pesquisa, o achado alegra a visão de quem acha o que procura, o olhar enigmático nega a visão de quem lê na pose que perpetua o contexto histórico de uma simples fotografia, retratos da vida, imagens de uma época, figuras infinitas.


A CAPA DO JORNAL (OU REVISTA) NOITE ILUSTRADA.
A FOTO INTERNA DA MODELO, NA PÁGINA 32

A CONTRACAPA VISTA POR LAMPIÃO












Fonte: João de Sousa Lima

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Aguarde!!!




Em breve, programação completa da 1ª Missa do Vaqueiro...

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Seu João Borges


Recebida a incumbência de escrever a história da família Borges, me senti o homem mais feliz do mundo e ao mesmo tempo preocupado por saber que não darei conta de tão grata oportunidade.
Seu João Borges, cujo nome completo era João Borges da Costa, foi escravo de ganho de Ludugero Aleixo da Cunha Porto. Com a libertação dos escravos, por intermédio da Lei 3353 de 13 de maio de 1888, segundo informações orais, Ludugero aleixo da Cunha Porto, fez uma doação  a seu João Borges, o sítio Barrocas, e  para outro escravo, cujo nome era Adelino, o Sitio  Bandeira. Seu João Borges, com seu trabalho fez um grande roçado, plantou palma e criou muito gado. Teve boas condições financeiras, porém a crise de 1930 lhe causou grandes prejuízos.
Seu João Borges era, segundo informações orais de nossos antepassados, o responsável pela cozinha. Sabia fazer queijo de manteiga e outros tipos de comida que agradou até o cangaceiro Antonio Silvino. Ouvi muitas vezes ele contar que foi requisitado pelo cangaceiro para fazer a comida da tropa nas cercanias de Santa Maria do Cambucá quando Antonio Silvino a atacou.
Ele se casou com dona Joana, que parece ter nascido em Serra Verde, mas que tinha família em Gravata do Ibiapina. O Casal teve muitos filhos, apesar de dona Joana ter morrido cedo. Hoje, com apenas dados da vivência com a família Borges, não lembro ao certo quantos e nem o nome de todos. mas Deixo  para  Geraldinho a  tarefa de completar a árvore genealógica da família Borges. Eram seus filhos: dona Maria Borges, que não se casou, mas assumiu o lugar de mãe com a viuvez de seu pai. Dona Maria era uma figura que todo mundo respeitava. Severino Borges da Costa, que morou nas Barrocas por algum tempo, mas teve como moradia definitiva a vila de Riacho de Santo Antonio. Teve muitos filhos. Abílio Borges da Costa, que pouco se sabe sobre ele, pois ao que parece morreu quando ainda era jovem. Seu Pedro Borges da Costa; que casou com d Maria, cuja família era de Gravata do Ibiapina, e teve os seguintes filhos: Margarida que deve morar em São Paulo, Amaro, que se ainda viver deve morar no município de Barra de São Miguel, Antonio que mora também no nordeste e nosso querido Assis que já é falecido. Todos os filhos de seu Pedro deixaram descendentes. Seu Alfredo Borges da Costa que, foi durante muitos anos, vaqueiro da fazenda Maniçoba, cujo dono se chamava Jofre. Seu Alfredo se casou com d. Dora que pertencia à família Pacas da Situação. Este maravilhoso casal teve os seguintes filhos, João,Aristom Maria e Ana. Uma curiosidade: a casa de seu Alfredo ficava muito distante da minha, mas à noite, quando se abria as janelas podia-se de ver a luz dos candeeiros de ambas.
Também teve sua filha d. Antonia, que se casou com seu Artur Constância,cuja família era do Bonsucesso, na Paraíba. D Antonia e seu Artur tiveram um filho, nosso querido Adeval, que se casou com Julieta e teve muitos filhos que devem residir na nossa querida vila do Jerimum. Teve também José Borges, o pai do grande vaqueiro Odílio, que morava também na vila do Jerimum. o único vaqueiro que pegou o boi Mulatinho. Teve seu João Borges e dona Joana, outros filhos como seu Luiz que foi militar da Marinha e deixou filhos na cidade de Duque de Caxias no Rio de Janeiro. Seu Raimundo que era casado com dona Diolinda e que tiveram os seguintes filhos, Margarida, que se casou com Miguel, que morava no Riacho de Santo Antonio, João, e Inacinha esposa de nosso amigo Biroca, filho de seu Bernadino do Bandeira, Déda, que também morava em riacho de Santo Antonio, Eminergídio,que morreu jovem,Inácio figura muito popular e querido Por todos.    
Dos filhos de seu João Borges, só resta vivo seu Nestor que se casou com tia Lieta, Maria Lieta de Farias e tiveram os seguintes filhos, Antonio Nestor da Costa, que é militar aposentado e um grande vaqueiro, Graciete que mora no nordeste e teve dois filhos. Geni que mora na vila de Jerimum e tem filhos, Aluisio Nestor da Costa que mora no Estado de Minas Gerais e nosso saudoso Amaro Nestor da Costa que também deixou uma filha. Tio Nestor quando se casou foi morar no sítio Barreira Vermelha, no município de Vertentes e em seguida se transferiu para a fazenda Riachão, de propriedade de Abílio Pedrosa e por volta de 1963, mudou-se para as Barrocas e, hoje, mora na Barra de São Miguel. Considero tio Nestor meu segundo pai.
Seu Euclides Borges da Costa. Falar de tio Euclides, enche meus olhos d água. Ele se casou com dona Tereza e teve os seguintes filhos: Jose, João, Maria, Severina, Margarida, Amara e Bento. Tio Euclides morou inicialmente na fazenda das varginhas, perto de Pão de Açúcar. Ele era um eximo  caçador e também um grande amestrador de animais, quase todas as noites nós íamos à manga de seu Ângelo para caçar. Seus cachorros: Possi, Jacaré e Peixinho.Possi morreu de velho e era o melhor; jacaré era magro, mas muito caçador também. Quanto a Peixinho não posso falar nada, pois na primeira noite que fui caçar ele desapareceu e nunca mais voltou. Deve estar perdido na fazendo Açude Novo, onde foi visto pela última vez. Nosso parceiro de caçada era seu Amaro Inácio, uma das lendas de nossa terra.Euclides era muito respeitado na região por ser um homem honesto simpático e que procurava fazer amizades com todos,também era um grande contador de histórias,e todas as noites se reunia com os irmãos na casa onde nasceu para prosiar,Euclides,Nestor, Amaro,Pedro e Silvia contavam histórias que deichava os garotos de boca aberta a ouvir,garotos como Geraldinho, Djalma, Claudio, Dedé,Eugenio, Eraldo ,Evaldo Everaldo e Bento filho de Geraldo Barbosa davam gargalhadas infinitas e depois saiam comentando no caminho de volta para casa.Seu Euclides era muito servidor, e no possível ajudava a todos que o procurava seu Euclides nasceu em 07/07/1914 e faleceu em 01/12/1996 dona Tereza Maria de Jesus,nasceu em 06/06/1916 e faleceu em 08/07/1988.               
Por último, deixei para escrever sobre a filha Severina Borges da Costa. Tia Silvia, foi professora de toda uma geração. Ela educou muitas crianças. Tia Silva, pelo pouco que conheço só tinha um defeito: era muito namoradeira. Suas únicas paixões foram Zezé João e Amaro Clementino, um de Pedra Preta e outro de Serra Verde. Tia Silva foi aluna de Maria Porto. As aulas de tia Silva foram muito importantes para nós. Ela não fazia chamada. E como o prefeito nem sabia que ela existia nada lhe pagava. Às vezes seu Amaro Borges ia à Barra de São Miguel e trazia alguns trocados como salário. Professora como tia Silva nunca mais nascerá. Uma vez ela deu férias a seus alunos, mas esqueceu de combinar com o prefeito, que certo dia mandou um fiscal fiscalizar tia Silva. Seu Amaro Borges montou num jumento e foi de porta em porta buscar os alunos para no dia determinado comparecer à escola, para que a fiscal fiscalizasse. A dita fiscal chegou, olhou para os estudantes e mandou que se retirassem. Em seguida, cobrou a lista de presença. Não existia lista de presença nenhuma e a fiscal ao invés de lhe agradecer pelos serviços prestados lhe disse em tom de autoridade: “Só não lhe demito porque encontrei a sala cheia de meninos e meninas. É, nosso País, desde aquele tempo já tratava bem nossa educação.
Por último seu Amaro que se casou e foi morar no Sul de Pernambuco. Teve muitos filhos, como Antonio Borges uma figura folclórica que valorizava muito o espiritismo,seu Amaro  depois que ficou viúvo voltou para as Barrocas e lá viveu até seus últimos dias conosco. Era, uma figura maravilhosa. Galanteador, namorador, mas não se casou depois de viúvo. Gostava de fumar um cigarro de palha e tomar café. Seu jumento, companheiro inseparável, ás vezes magro, às vezes gordo lhe levara para todos os lugares. Ia a todas as missas de Serra dos Bois e só se sentava na cadeira da frente, bem perto do padre. Era o primeiro a receber a comunhão, os filho de seu João Borges da costa foram dezesseis, treze homens, e três mulheres.
Seu João Borges era canhoto. E uma vez um menino que também nascera canhoto, mas foi forçado a ficar destro, numa bela tarde, após apanhar um saco de algodão, sua avó lhe levou à casa de seu João Borges. Chegando lá, a cozinha estava cheia de filhos. O Patriarca sentou-se à cabeça da mesa, muito feliz com a presença de parte de seus filhos e de sua comadre predileta, a avó do menino. O menino, ao ver seu João Borges, pegar a colher com a mão esquerda e levá-la à boca, teve  uma alegria enorme.  Chegando a casa de sua família, achando que estava abafando, logo disse para sua mãe:- Mãe, seu João Borges come com a mão esquerda, logo eu também posso comer,  
Naquele tempo esse menino já estava com más intenções e parece que já tinha lido o Discurso do Método quando dizia se existo eu penso. A sua mãe na ponta da língua lhe respondeu:
- Seu João Borges pode comer com a mão esquerda, pois ele é o chefe da casa.
Para se chegar às Barrocas tinha-se que passar pelo corredor de seu Amaro França. Este corredor era famoso, pois lá apareciam almas. Seu João Borges, dizia que uma sexta-feira, a meia noite, quando passava em frente àquela pedra que ficava próxima à cacimba de Luiz França,uma freira estava sentada lá. Muito calmamente, quem sabe esperando o dia clarear para ir apanhar algodão no roçado dos franças.
Uma tarde estava nas Barrocas e depois de tomar café com tio Nestor resolvi passar pela casa de seu João Borges. Fui muito bem recebido por tia Silva e tomei mais café. Enquanto conversávamos, avistamos uma menina correndo. Era uma carreira que dizia que àquela criatura precisava de muita ajuda. E que ajuda. Essa menina era filha de Maria de seu Bau. Seu Bau era vaqueiro de Chico Elói. Ele tinha três filhos, João, Maria e Luzinete. Luzinete era a mulher mais linda que já passou por àquela fazenda. A Maria não se via, nunca. Ela teve um filho e ficou solteira. Acontece que um caçador de Tanque Raso passando pela fazenda lhe caçou e a levou para morar num rancho nas Barrocas. Maria criava muitos cachorros e, como todos sabem tais animais só comem angu quando sobra. Parece que não sobrava nada, lá. A menina pedia que fôssemos lhe ajudar porque todos os cães estavam loucos. Eu, Bento e tio Euclides corremos. Chegando lá, constatamos que os animais soltavam espuma pela boca e pelas narinas.Tio Euclides de espingarda foi matando um a um. Só que ao final ele me disse:
- Antonio, a loucura destes animais é fome. E era mesmo.
Durante muitos anos fui à casa de seu João Borges de segunda à sexta-feira. E sempre era bem recebido. Seu João, ou padim João, como era carinhosamente chamado pelos seus netos e netas sabia que mais ou menos ao meio dia as crianças cantavam o Hino Nacional. Ele, esperto como nunca, saia bem devagarzinho do roçado, com sua enxada nas costas e chegando em casa ficava em pé, próxima à sala só para ouvir as crianças praticando o seu compromisso para com a Pátria.
Hoje, as Barrocas deve se encontrar dividida entre seus herdeiros, o que é natural. Afinal o direito à propriedade e à herança estão amparados pela nossa Constituição. Só que também a Carta Magna assegura que a cultura é patrimônio nacional e a casa de seu João Borges deve ser preservada e tombada como patrimônio histórico de nossa geração. Preservar a casa de seu João Borges é preservar a memória de uma família que viveu em paz com todos e a qual merece todo respeito e carinho. Preservar a história dos Borges da Costa é fazer a história.
Por: Antônio Martins de Farias, colaboração de Geraldo Filho.

O casal Euclides e Teresa, e os netos José Jorge, e Rejane 
Casa de seu João Borges um pouco reformada
Uma parte original, lado esquerdo da casa em (Taipa) 
Foto atual de Amara filha de Euclides Borges
Amara Carinhosa mais jovem 
Severina Borges, Tia Silvia
 O velho Pilão de dona Joana resiste ao tempo 
 As ruínas do velho Grupo escolar das Barrocas
 O velho armazém de seu Euclides, ou dispensa. 

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Homenagem ás parteiras

Às vezes as lembranças chegam de repente e nos obriga a narrar o passado. Foi o que aconteceu dia 31 de dezembro de 2002. Fazendo uma incursão ao passado fui incumbido de iniciar minha viagem, tendo como ponto de partida o Riacho de Santo Antonio, vila pequena, mas que desde pequeno aprendi a amar.
Certo dia, Hermes, meu pai, resolveu fazer uma visita a este lugarejo e me convidou a acompanhá-lo. Chegando lá, conheci madrinha Guilhermina, parteira famosa desde a vila do Riacho de Santo Antonio à Fazenda de seu Agnelo Pedrosa.  E dona Guilhermina ao ver Hermes foi logo dizendo:
- Compadre Hermes como vai? E a comadre Emília, por que não veio? Todo mundo para ela era compadre e comadre e afilhado. Eu tomei-lhe à bênção.
Foi um dia repleto de as boas lembranças. A alegria de ouvir a risada de Joaquina França, irmã de Luiz França. Era uma risada de uma entidade feliz que e nos recebia feliz. E sentir o aroma do seu cachimbo de barro com aquele fumo de rolo da melhor qualidade dava-me uma sensação de viver com um foco no passado e outro no futuro.
Apesar de não saber se tinha futuro, afinal ainda era uma criança.
Não era madrinha Guilhermina a única parteira da região. Outras foram famosas tanto quanto à do Riacho de Santo Antonio. Muitas santas criaturas também ajudaram milhares de crianças a nascer. Como dona Jacinta, tia Lili e dona Sofia; esta estupidamente assassinada em Gravata do Ibiapina. Há que se reconhecer a grande Suzana, do posto de saúde de Taquaritinga do Norte.
As mulheres parteiras ajudaram ao Brasil a crescer, pois se não fossem essas criaturas muitas crianças teriam morrido, embora a ciência e a elite não tenham dado o valor que as parteiras merecem, mas Deus lhes consagram parteiras do Brasil. Salve madrinha Guilhermina, dona Jacinta, tia Lili e dona Sofia e todas àquelas que ajudaram as crianças do nordeste.
Por: Antônio Martins de Farias.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Os Filhos da Mestra



 

Ilustre moradora da casa de caridade ou pensionista, não se sabe ao certo, destaca-se a figura “Aguida”, a qual após o fechamento da casa de caridade de Gravata do Jaburu[1] foi levada para o sítio Serra dos Bois, lá conhecida como Mestra, desempenhando a função de professora alfabetizando as crianças da região e redondezas.
Destaca-se a figura de Maria Porto da Cunha, filha de Aleixo da Cunha Porto, irmão de Ludugero da Cunha Porto. Maria Porto da Cunha dedicou-se ao magistério por ter sofrido influência de Mestra. De seu trabalho, colheram-se bons frutos, como nossa saudosa tia Bia, cujo nome completo era Severina Maria Aragão. Tia Bia foi professora de toda nossa geração que, hoje, está na faixa de 50 a 60 anos. Tia Bia, alfabetizou muitas crianças de Serra dos Bois e estas crianças são figuras importantes por este País afora, como por exemplo, Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e outros lugares. Dos Alunos de tia Bia destacam-se Contadores, futuros Advogados e microempresários, como é o caso do nosso querido Geraldo Francisco Barbosa Filho, Geraldinho. Destacamos também, o expoente Joaquim Lino de Castro Neto, nosso querido padre Joaquim, filho nato de nossa querida Serra dos Bois e que é nosso amigo de infância.
Contamos com o excelente trabalho educacional prestado, mas ou menos à mesma época, de nossa querida Severina Borges da Costa, carinhosamente chamada por tia Silva, cujo pai era seu João Borges da Costa, do sítio Barrocas, município de Barra de São Miguel.
Deixamos aqui registrado a nossa gratidão a todos que fizeram parte de nossa formação, que tanto contribuíram para nos levar ao caminho do bem. Pedimos desculpas antecipadas àqueles que não foram mencionados da semente germinadora.


Por:Joaquim Abdias da Cunha


[1] Adenilton Moises da Silva; Julia Pereira França, Gravatá do Ibiapina: uma História Viva, página 64.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

No rastro do cangaço

João Gomes de Lira: Morre um dos Últimos combatentes do cangaço

Notícia passada pelo confrade Ângelo Osmiro informa o falecimento de João Gomes de Lira, um dos remanescentes no combate ao cangaceirismo.
João Gomes fará parte de um documentário que está send finalizado pela TV Mandacarú, será um registro onde ele conta suas histórias e sua passagem pela volante no policial no encalço dos cangaceiros.
A história oral sofre uma grande perda.

João Gomes de Lira escreveu um excelente livro narrando sua vida e suas andanças em busca de cangaceiros.
viveu sempre em Nazaré (Carqueja), Pernambuco, era uma pessoa amável, educado e atencioso, recebia todos com um grande sorriso.
o Tenente João Gomes de Lira deixa saudades e muitos admiradores pela simnpatia que dispensava aos que o visitavam.
Por: João de Sousa Lima

AASB em ação

Poucos dias após a associação de agricultores de serra dos bois ter enviado oficio a Celpe,  e o gabinete do prefeito ter anexado o mesmo solicitando algumas modificações na rede elétrica em nossa comunidade, e o presidente da associação ter conversado pessoalmente com o gestor regional, recebemos a visita de um projetista que elaborou um projeto dinâmico que atenderá a nossa demanda energética, agora estamos no aguardo e logo que o projeto for analisado e aprovado tomaremos todas as medidas cabíveis para que seja executado. Agora sim, depois da associação nossa comunidade tem como buscar legalmente projetos que venham á  desenvolver e melhorar a qualidade de vida do nosso povo, destacou um dos moradores da Comunidade. 

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Prefeitura de Taquaritinga inicia inaugurações





Nem a chuva e muito menos o frio que vem dando o ar da graça na Dália da Serra diminuíram a empolgação do grande público que prestigiou a inauguração do calçamento e saneamento da Rua Eutiquiano Coelho da Mata, mais conhecida como a “Rua de João Malaquias”, no bairro Brasília, ocorrida na tarde de domingo (31/07), sendo esta a primeira das 22 obras que serão inauguradas pela Prefeitura de Taquaritinga até o final do ano.
Com 327 metros de extensão e mais de dois mil metros quadrados de calçamento, esta obra por mais de 30 anos foi prometida por gestões anteriores e nunca realizada. “Já não tinha mais esperança que esse calçamento fosse feito, em toda campanha ele era prometido, passava a eleição e ficava do mesmo jeito! Mas graças a Deus, agora saiu e acabou com o sofrimento do povo que mora aqui”, declarou o eletricista João Malaquias, que reside a mais de 20 anos nesta rua.
Foguetório, banda de música, trio de forró pé de serra e a hospitalidade do povo da Rua Eutiquiano Coelho, que abriu as portas para receber a platéia presente, marcaram este grandioso evento, que contou com a presença do Prefeito Evilásio Araújo, do Vice Lero, dos vereadores governistas Ronaldo Veiga e Rogéria, do ex Prefeito Zeca e de secretários, assessores, funcionários e empresários que se juntaram ao grande público para a inauguração desta obra.
Muito satisfeitos estavam à professora aposentada Eugênia e seu irmão Eudes Coelho, filhos do homenageado. “Essa homenagem é um justo reconhecimento a memória de meu pai que, por muitos anos morou nesta rua quando ainda era sítio, e hoje recebe um benefício dessa magnitude”, declarou emocionada a filha do saudoso “Seu Tiquiano”.
Entre os presentes ao evento estava o empresário Albérico Farias (Béia) da Alberdany Bordados, que propôs ao Prefeito Evilásio uma parceria para construção do calçamento do final da Brasília até imediações do Sítio São Miguel, na Rua Amaro Florêncio de Farias (Amaro de Elpídio), já aprovada pela câmara de vereadores, que leva o nome do pai do empresário falecido, sendo esta proposta imediatamente aceita pelo Prefeito.
“Estamos proporcionando inclusão social para os mais necessitados e agora chegou à hora de acabar o sofrimento deste povo que, por décadas, esperou por esta grande obra, assim como esperou o povo do Morro da Cocada, do Caic, de Placas, do Açudinho, de Gravatá, de Pão de Açúcar, de Vila do Socorro e de tantas outras comunidades onde desenvolvemos nossas obras e ações. Vamos fazer muito mais, o trabalho e o progresso não podem parar!”, declarou o empolgado Prefeito Evilásio Araújo.

Elisberto Costa (ASSIMP / PMTN)

Gerações e Destinos diferentes

José Ananias com seu neto 
 Toinho
 Casa da fazenda  de Ludugéro Aleixo
Lembranças de criança...
Em Serra dos Bois todos somos parentes, todos somos descendentes de Ludugero Aleixo da Cunha Porto, o patriarca da comunidade, da sua prole, surgiu inúmeras famílias e como todas as famílias os personagens tomam rumos diferentes. Uma das filhas de Ludugero Aleixo chamada Otilia, casou-se com o paraibano Ananias Farias, mais continuou residindo em Serra dos Bois onde constituiu sua família, deste ilustre casal, nasceram cinco filhos, Ermes, Lindolfo, José Ananias Antônio Manoel e maria Liêta, ambos tiveram destinos interessantes, Ermes casou com dona Emilia de Gravatá do Ibiapina e sempre residiu em Serra dos Bois até falecer,Manoel faleceu ainda jovem em serra dos bois, Lindolfo casou e residiu em Frei Miguelino PE onde faleceu,maria Liêta casou com Nestor Borges das Barrocas,  José Ananias casou com sua prima Dinorá e teve um casal de filhos ,e sempre residiu em Serra dos Bois, foi um dos grandes vaqueiros do gibão que esta terra criou. Antonio, conhecido por toinho, teve o mais diferente dos destinos, Ainda jovem viajou para o Rio de Janeiro em busca de dias melhores  onde conseguiu se estabilizar, casado com sua prima Maria mecerdes, irmã de Dinorá sua cunhada, no rio, criou seus filhos e deu a eles estudo, e estabilidade. toinho foi responsável por levar sobrinhos e parentes para a cidade maravilhosa, buscando dar uma melhor qualidade de vida aos seus parentes, vários se adaptaram a esta mudança, outros nem tanto. Toinho, faleceu no Rio de Janeiro, mais o seu legado, já mais será esquecido por aqueles que foram acolhidos por ele nesta terra tão distante. Muitos constituiram suas famílias e com certeza residiraão no Rio até o fim da vida, mas já mais esquecerão o torrão onde nasceram, e sempre ensinarão seus descendentes a não negarem suas origens. Um forte abraço a Eduardo Farias, Maria da Conceição, Antonio Martins, Joaquim Abdias, e outros que mesmo distantes guardam em seus corações a memória deste povo. 
Acima, fotos de José Ananias com o neto Eduardo, depois Toinho,e as duas ultimas não dá para identificar devido a qualidade da foto,mais é da família em frente a casa grande.

Por:Geraldinho




segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Orçamento Participativo



A Prefeitura de Taquaritinga do Norte está realizando audiências públicas para a elaboração do orçamento participativo 2012. 
As mesmas tem a finalidade de discutir, acatar e eleger as opiniões da população para a elaboração dos instrumentos Orçamentários para o exercício 2012, obedecendo à lei de responsabilidade fiscal.

No ultimo dia trinta de Julho foi a vez das comunidades de Bandeiras, Riacho Doce e Serra dos Bois receberem a audiência publica do orçamento, uma oportunidade ímpar para as comunidades exporem suas necessidades e definir as prioridades para dois mil e doze. Vale salientar que os pleitos que a comunidade de Serra dos Bois priorizou no orçamento de dois mil e onze, já foram atendidos em torno de setenta por cento, é bom lembrar, que estamos apenas no meio do ano, com certeza alcançaremos os cem por cento até dezembro.Isto é a prova que quando  a comunidade se organiza, e o dinheiro público é tratado com respeito e sem roubalheira, as coisas acontecem a contento, disse o senhor Geraldo Filho, presidente da Associação de Agricultores de Serra dos Bois.