quinta-feira, 27 de outubro de 2011

1ª Missa e festa do vaqueiro, Serra dos Bois Taquaritinga do Norte PE, 12 de Novembro de 2011



Com o objetivo de resgatar a cultura do vaqueiro, preservar a riqueza histórica da comunidade de Serra dos Bois e incentivar o turismo rural em Taquaritinga do Norte, a Prefeitura, através da Secretaria de Turismo e a Associação dos Agricultores de Serra dos Bois realizam a  1ª Missa e Festa do Vaqueiro.
O evento acontecerá no dia 12 de novembro de 2011.

PROGAMAÇÂO

9 horas da manhã  Procissão com os vaqueiros puchada pelo poeta Joãozinho aboiador seguida da Missa campal celebrada pelos padres Bianchi Xavier, e Joaquim Lino de Castro Neto, com homenagem aos vaqueiros que fizeram história em nossa terra.
A programação conta ainda com apresentações culturais, feijoada, pega da garrafa com mil e seiscentos reais em prêmios acompanhados por troféus, as 18 horas acontece um bingo de dois bodes e um garrote, alem de muito forró a noite, começando as 19 horas com trio pé de serra, depois Pedro de Bilal e banda ,seguido por Bidinga do acordeom. Realização AASB e SETURDE, informações, 9225 6593 e 9983 9734. 

Pedro Lino

Casa de Pedro Lino

Dando continuidade à história do povo de Serra dos Bois, esta semana, pretendo fazer alguns comentários a respeito de um personagem muito querido por nós – Pedro Lino – que foi marido de Sancha e pai de Maria Clara e de José, e avô do mudo, nosso querido Reginaldo.
Pedro Lino não gostava de comer; era magro e, às vezes, para andar a cavalo enchia os bolsos de chumbo para o vento não leva-lo. Ele recebia bem cada um em sua pequena casa. Sempre tinha batata doce cozida para matar a fome da gente. Dentro de certas circunstâncias servia também um café; que na maioria das oportunidades tal café era servido sem antes passar pelo coador.
O que não podia faltar a Pedro Lino era um bom cigarro de palha; feito com o melhor fumo de rolo, em papel de seda ou mesmo em palha de milho. Uma boa prosa não podia faltar.
Sua esposa, Sancha, não gostava muito de conversa; seu negócio era dinheiro e só dava de comer àquele que trabalhasse. Sancha era muito católica e demonstrava uma séria preocupação para com as almas. Todo dinheirinho que lhe sobrava mandava celebrar missa em intenção das almas do purgatório. Sancha e Pedro Lino possuíam uma condição diferenciada dos demais moradores de Serra dos Bois, pois possuíam um bom rebanho de gado e uma miúça invejável.
Pedro Lino fazia muitos amigos com facilidade, pois seu tratamento carinhoso para com as pessoas contagiava-as. Só não gostava de gastar, mas emprestava sempre um quilo de açúcar ou um quilo de café àquelas pessoas que pagavam. Muitas vezes ele me emprestou muitos quilos de açúcar e café. Sem, claro assumir a condição de bom pagador. Deixo tal responsabilidade para a história.
Pedro Lino casou-se duas vezes. Do primeiro nasceu Maria Clara e José. Maria Clara casou com Antonio Sinésio e teve muitos filhos: Pedro, Gorete, Luzinete, Ivonete e Reginaldo. José, como a maioria dos nordestinos, morou no Rio de Janeiro e sabemos quase nada sobre sua vida. Maria Clara sempre foi uma mulher arrojada, trabalhadora e criou seus filhos com muita dignidade e sacrifício como a maioria das mães nordestinas.
Nosso querido Pedro Lino deixou muita saudade a todos de Serra dos Bois. Sua lembrança será sempre lembrada de quem vai o vem de Gravatá ou do Bandeira, pois a porteira de Pedro Lino foi ponto de muitos encontros e ainda hoje há, pois lá muitas almas há esta hora, estão andando neste mundo achando que ainda estão em Serra dos Bois. O que infelizmente não é verdadeiro.

Por: Antonio Martins

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A IMPORTÂNCIA DE GRAVATÁ DO IBIAPINA PARA NOSSA QUERIDA SERRA DOS BOIS


Há muito que se falar de Gravatá do Ibiapina, mas impossível fazer uma retrospectiva histórica sem deixar de mencionar alguém; elogiar demais outra em detrimento de alguém. Em Gravatá tem uma igreja - a igreja de Nossa Senhora da Conceição - onde sempre nos guiamos por suas torres estamos longe e pretendemos visitar Serra dos Bois, só consideramos que chegamos lá quando avistamos as torres da igreja de Nossa Senhora da Conceição de Gravatá do Ibiapina.
Era em Gravatá que Nossa Senhora recebia os mortos de Serra dos Bois. Hoje, temos o cemitério da nossa querida vila de Jerimum. Mesmo assim é uma alegria morrer e ser enterrado em Gravatá do Ibiapina e ser recebido por Nossa Senhora; que também recebe os que partiram desta vida e tiveram seus corpos enterrados no cemitério do Jerimum. Nossa Senhora já recebeu muitas pessoas queridas de Serra dos Bois em Gravatá. Ao contrário de Dante que, pôs no inferno as pessoas que não gostava, eu ponho no Céu todas as pessoas de nossa Serra dos Bois e o do querido Gravatá do Ibiapina.
Gravatá teve Zé Procópio, Zé Pereira, Olívia Julia, Antonio Inácio, Joaquim Inácio, João Bevenuto, conhecido como João Carestia. Inácio de Alfredo e Rozendo Leandro, Sofia e Pedro Farias. Em Gravata também viveu Zé Cego e Zé Maria. Teve seu Antonio Cumaru, Elói Genuíno e seu Deda Clemente. Em Gravatá criou-se Maria Rocha, seu Artur e seu Zé Rocha. Seu Brasinha, tocando tuba dando a harmonia entre o alto e baixo da banda de música. Em Gravatá morou Biu Cocada e Maria Vermelha. Gravatá manteve seu João da Luz, fazendo alpercatas e acessórios de couro. O hotel dona Mariquinha, frequentado pelo sertanejo a caminho de Recife, era uma referência importante para todos nós. Morou em Gravatá Benvinda Arruda de Farias, cuja chefia do cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais, exerceu com muita dedicação.
Em gravata tinha tia Luiza, tia Maria, tia Ló, e tio Zé, pai de Betânia, Brivaldo e Bartolomeu. José Genuíno, Maria Porto e Zefinha Genuíno, mãe de nosso saudoso Arnóbio Genuíno, que se criou em Serra dos Bois, e foi sepultado em Gravata. Também tem Rodolfo, grande músico e um excelente amigo. Amauri, que morava perto da BR 104, no Posto Fiscal, no caminho de Serra dos Bois, vizinho de seu Miguel Anísio e seu João Casé e seu Jovino França, no sítio Riacho Doce de Júlio Casé.
Às sextas-feiras tinha a feira. Vendia-se e comprava-se de tudo. Era uma festa. Tinha Antonio Teça, que engraxava sapatos; seu Zé Soares que cortava cabelo; Zé Pereira que comprava algodão, seu Inácio Boneco que comprava ovos. Seu Clarindo que vendia panela e Antonio Paca que vendia doces e cocadas para a garotada, em sua barraca dentro do mercado público. Seu Graçu que vendia acessórios de couro. Seu José Aprígio, com suas guloseimas. Seu Enéias que exercia a profissão de barbeiro. Tudo tinha em Gravatá. Nada faltava para alegria das crianças. O soldado Zé Antonio e o cabo Dionísio para prender bêbados, no fim da feira ou nas festas de Nossa Senhora da Conceição.
Em Gravatá morava Luzia, que com seus jumentos, fazendo frete abastecia as casas com a água do açude novo, ou mesmo de Taquaritinga do Norte. Em Gravatá também tinha a política: Zé Pereira, seu Mocinho, seu Rosendo Leandro, Naelson e Dé Cumaru foram nossos representantes no poder legislativo.
Em Gravatá não tinha ladrão, graças a Deus. Só de vem em quando aparecia um lobisomem. Ele vinha sempre de Vertentes, passava pelo cemitério e seguia em direção a Serra dos Bois. Quando chegava ao Riacho doce, ao invés de entrar à esquerda, entrava à direita e ia em direção a Serra Verde ou se hospedava no Riacho de Santo Antônio.
Era também para Gravatá que as famílias de Serra dos Bois se deslocavam todas às primeiras sextas-feiras, quase de madrugada para assistir à missa e receber o sacramento da comunhão e pagavam suas promessas.
É de Gravatá do Ibiapina que se lembra de Manoel Martins da Cunha, fundador desta vila junto com Padre Ibiapina. Manoel Martins da Cunha, seus irmãos deixaram muitos descendentes, inclusive um dos autores deste artigo. A família Martins em muitas oportunidades é esquecida, porém isso é decorrente de uma velha briga política.

POR:
Antônio Martins de Farias e
Joaquim Abdias da Cunha

Quem te viu quem te vê

A comunidade de Serra dos Bois é só alegria, parcerias do governo municipal com a associação de agricultores, turismo e cultura, tem trazido avanços significantes para a comunidade, uma delas, foi o inicio da construção de uma área de lazer, que conta com parque infantil e praça, que já esta em fase de conclusão. Melhorar a auto-estima e dar melhor qualidade de vida ao povo é obrigação de todo governante, enquanto alguns opositores fazem criticas vazias sem consistência, sem credibilidade e sem proposta convincente, o governo do prefeito Evilázio e o vice Lero trabalha intensamente e faz jus ao seu slogan, Taquaritinga está realmente avançando com o povo, assim falaram alguns moradores da comunidade. 



Tia Lili noventa e sete anos de alegria

O domingo dia 16 de Outubro foi de muita alegria para a família de nossa querida tia Lili esposa do saudoso tio Abdias Ludugero que foi para a morada eterna ainda um pouco jovem. Tia Lili como é chamada carinhosamente fez idade nova, com quase um século de vida e muita disposição está fisicamente bem e com boa memória. O aniversario foi comemorado no sábado com uma missa celebrada pelo padre Joaquim Lima de Castro Neto, com participação de familiares e amigos foi um momento de ação de graças e muita alegria. Muito carismática, tia Lili chega aos Noventa e Sete anos de vida, vividos intensivamente com amor e prazer em viver, parabéns tia Lili  que Deus lhe de muita saúde e que possamos comemorar seus 100 anos da mesma forma e com a presença de todos os seus filhos, são os votos de todos da comunidade de Serra dos Bois.         
Confira algumas Fotos:
da esquerda para direita:
 Luzia ( nora ), tia Lili, Givaldo ( genro ), Maria Cristina ( filha), Pe. Joaquim e Adolfo ( filho)        

Em pé: Um neto, os filhos Francisco, Duda, Etelvina, Maria Cristina e Adolfo
Sentados: A aniversariante, Com a nora e o genro.  



Por: Geraldo


               

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Recordações

Julio Acioli e Joaquim Abdias
Apelido dado pelos cariocas a todos que aqui residem de origem nordestina, demos o título de Embaixador ao nosso primo e tio, Antonio Ananias de Farias, pois era em sua residência aqui no Rio de Janeiro, onde todos de nossa região se reuniam para festejarmos nossos encontros de final de ano.
Antonio Ananias nasceu no sítio Gravatá Mor município de São João do Cariri, Paraíba; ainda criança mudou-se para Serra dos Bois, onde viveu toda juventude. Era o exímio dançador de forró e um grande vaqueiro. Foi vaqueiro de Antonio Vitor, ilustre fazendeiro de Tanque Raso, município de Boqueirão. Inclusive trabalhou também na construção do açude de Boqueirão, que na década de 50, foi construído para abastecer a cidade de Campina Grande, PB.
Antonio Ananias em meados da década de 50 pegou um “pau de arara” rumo ao Rio de Janeiro. A viagem era feita em estrada de terra e só havia chance de dormir em redes armadas na carroceria do velho caminhão. Saga muito bem cantada por nosso Rei do Baião, com a música Triste Partida de autoria do grande poeta Patativa do Assaré. Ao chegar à cidade do Rio de Janeiro que iniciava nova fase de crescimento e ao mesmo tempo cai em decadência, onde a vitória de Juscelino Kubitschek de Oliveira, a cidade maravilha perde o título de Capital Federal para a tão badalada Brasília, no Planalto Central, na Região Centro Oeste do Brasil. Ele exerceu várias profissões antes de se fixar como porteiro e zelador de edifícios. Trabalhou dia e noite e teve uma de suas maiores virtudes a honestidade e o respeito pelas pessoas. Ele era amigo de todos. Era um maior torcedor do Flamengo. Só cabia no coração de Antonio Ananias, tia Mercês, sua esposa, Joel seu filho e o Flamengo. Era a maior festa quando íamos ao Maracanã assistir aos jogos do Rubro Negro Carioca, o mais querido do Brasil. Teve como amigo fiel muita gente, mas um personagem chamado Júlio Acioli que era alagoano e comunista, merece ser lembrado.
Logo que chegou ao Rio de Janeiro tratou de providenciar o seu casamento com sua prima e querida, como ele sempre a chamava. Foi morar muito longe do centro da cidade onde trabalhava e naquele tempo o sistema de transporte era bem mais precário do que em nossos dias. Muitas vezes ele dormia na Praça Quinze devido a Barca que atravessava a Baia de Guanabara com destino a Niterói quebrava e não existia outro meio que lhe levasse para casa.
Era em sua residência que nos reuníamos para as nossas comemorações de final de ano e principalmente o aniversário de seu filho Joel Ananias de Farias, que hoje mora na cidade de Búzios e tem dois filhos.

Joaquim Abidias da Cunha
Com colaboração de Antonio Martins de Farias


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Aniversario de Ludugero e Maria, Uma confraternização em famiíia

           Emoção alegria e muita confraternização,foi assim o aniversario de Ludugero França e  sua esposa dona Maria no ultimo fim de semana. Os familiares e amigos se reunirão para comemorar mais uma data natalina do casal Ludugero França e sua esposa, a festa aconteceu na residência do casal em Serra dos bois Município de Taquaritinga do Norte PE,o nosso blog esteve presente fazendo a cobertura, e podemos conferir em loco, o quanto o casal é querido e respeitado por todos afinal, está na casa de Ludugero é está na sua própria casa, porque eles sempre estão de braços abertos para receber os visitantes sem distinção, independente de cor, raça, religião,ou ideologia política todos são recebidos com muito carinho.Para Ludugero e dona Maria,ver sua casa cheia de visitantes é um prazer enorme e sair lá sem tomar pelo menos uma xícara de café é uma desfeita. O casal chega aos oitenta anos de idade com muita saúde e disposição, e um exemplo de família unida assim  como  muitas famílias da nossa querida terra.Deste casal nascerão sete filhos, Eva,Everaldo,Eugenio,Ederaldo o popular Dedé,Eraldo,Francisca a Tita,e Evaldo,a família cresceu com a chegada dos genros Jorge e João,e as noras Maria Jose,Rosilene,Zuleide,e Valdenira,e os netos,Elaine e Betinha,Franciane e João Vitor, Edmilson e Polaina,Heitor e Eric,Everton, e Evaldo Junior,descendentes que multiplicarão sua prole como grãos de areia.parabéns tio Ludugero e tia Maria que esta data se repita por muitos e muitos anos.
Confira algumas imagens:

Os amigos: Marcos Roberto e Evaldo Pontes
 trocaram as camisas, rivalidade só nas quatro linhas 

Os amigos: Almério, Claudio, Alex, Claudia, Franciane, Claudeci e Sara.


Familiares: Luiza, Cristiane, Dé, Zael, Luiza e Sergio

Ludugero, Jarbas Pinto, Mario e Amigos  

Fogão de lenha e o churrasco na pedra iguarias do interior 

Jarbas Pinto e Claudeci 
amigos de longas datas

Momento de Homenagem

Zuzinha França, com os aniversariantes.

Os aniversariantes,
O amigo Marcos Roberto, sua esposa Paula e o amigo Geraldo Filho 

Os irmãos José França, Zuzinha, O casal Maria e Ludugero e Marcos Roberto 



José França, Zuzinha, Maria, Ludugero, Geraldinho e sua esposa Claudeci

Os aniversariantes, Maria e Ludugero o filho Eraldo e sua esposa Rosilene

Por:Geraldo Filho                   

A Família de Aleixo Chico

 
Aleixo Chico e Esmeraldina

Adolfo, Duda, Joaquim, Paulo, Jorge de Floro, Zé de Chico e Antonio Martins

        Aleixo Francisco da Cunha, carinhosamente chamado por todos de Pai Aleixo era casado com Esmeraldina Aragão da Cunha.Mãe Mera era como a conhecíamos e Aleixo Chico formaram um casal amado por todos. Aleixo Chico era uma pessoa muito alegre e todos gostavam muito dele. Ele, com sua experiência, de bom pai sabia acolher as pessoas. Nosso homenageado nasceu e se criou em Serra dos Bois; sua única viagem longo foi quando esteve no Rio de Janeiro visitando sua filha Maria das Mercês e sua família.
              
              Sem a preocupação de saber quem era o mais velho ou o mais novo mencionamos seus filhos como nos lembramos das pessoas maravilhosas que José Aleixo, que se casou com Maria Pereira e teve muitos filhos, inclusive nosso querido Pedro que fixou residência na cidade do Rio de Janeiro junto com Anselmo e João, este último já falecido, mas deixou descendente.

             Em seguida teve Julia, que foi casada com Zé Pereira, personagem importante e de muita elegância. Zé Pereira por diversas vezes ocupou a função vereador de Taquaritinga do Norte, representando o Distrito de Gravata do Ibiapina. Este casal teve muitos filhos dos quais destacamos Gabriel que se casou com Ana de França Pontes, filha de seu Amaro França e de tia Francisca, carinhosamente chamada de tia Neném.
Julia Aragão e Zé Pereira também nosso querido Gilberto, que foi casado com uma filha de Artur Xavier, parente nosso. Gilberto era um exímio músico e em muitas oportunidades foi maestro da banda de música Padre Ibiapina, de Gravata.

               Tia Julia teve também três filhas, sendo uma casada com nosso primo José Joaquim, filho de Manoel Joaquim e de nossa saudosa Maria de Manoel Joaquim ou mesmo como era conhecida de tia Diia. Ainda teve outros filhos como Geraldo, Genival e Gilvan. Genival não se encontra mais conosco.

                 Teve ainda o casal Aleixo Chico e mãe Mera, Dinorá que foi casada com seu primo José Ananias de Farias. Este casal teve dois filhos: Ananias e Maria. Ananias é casado com Judite, neta de Manoel Caetano, um dos mais importantes moradores da vila de jerimum e tem muitos filhos. Já Maria José mora na cidade do Rio de Janeiro e tem um filho. Dinorá e Zé Ananias, como são conhecidos residiram por muitos anos na Fazenda Lagoa do Canto, quando esta era propriedade de seu Severino Malaquias, pai de nosso Padre Jonas. Zé Ananias foi um melhores vaqueiros, herança de seu pai Ananias Idelfonso de Queiroz; alémde um profundo conhecedor de segredos do gado. Tendo seu filho Ananias as mesmas características, ou seja, um grande vaqueiro e amansador de burro bravo.

                  Outra filha de Aleixo Chico e mãe Mera foi tia Olívia que foi casada com Antonio Augustinho, filho de nossa querida Conceição. Tia Olívia, teve quatro filhos: José, Margarida, Amaro e Terezinha. Todos casados e residentes em Serra dos Bois.

         Ainda contamos com tio Miguel que foi casado com Odete, filha de seu José Ramos. Este casal teve os seguintes filhos, Jobia, Jailda e Jorge. Infelizmente, hoje, só se encontra conosco nossa querida Jobia, que reside em Santa Cruz do Capibaribe, PE.

Teve mais outro filho que foi nosso querido Francisco Aleixo. Chico Aleixo era uma pessoa muito carinhosa e gostava de fazer amizade com todos. Ele possuía um senso de honestidade extraordinário; além de ter quando jovem fama de namorador e admirador de forró. Ele foi casado com Olga, irmã de Odete esposa de tio Miguel. Chico e Olga tiveram os seguintes filhos, Didi, Eva, Joana, Antonio, José Francisco, Cristina e Veronica, Carlos e Jonas. Jonas era o caçula e veio a falecer na cidade do Rio de Janeiro. Antonio é casado com sua prima, filha de José Bernadino, residente do sítio Bandeira, tem um filho.  Francisco mora no Rio de Janeiro e é casado com uma prima, neta de seu Zé Ramos, pai de nosso Otávio.

           Teve pai Aleixo outra filha, cujo nome era Maria que foi casada com Manoel Joaquim e teve um único filho: Zé Joaquim, que depois de muitos anos de noivado, se casou com sua prima MariaPereira, filha de Julia e de José Pereira que sempre residiu em Gravata do Ibiapina.

Também não podemos esquecer-nos de Afro que foi casado com uma irmã de Arnóbio Genuíno da Cunha. Afro deixou filhos e sempre residiu na cidade de Recife.

         Tiveram também Aleixo Chico e Mãe Mera outro filho que sempre morou em Caruaru, cujo epíteto era Zezé e queera casado com sua prima, irmã de nosso querido Irineu. Este último, casado com mais uma filha de nosso casal em questão. Tia Dalva. Irineu e tia Dalva tiveram os seguintes filhos: Ivo, Ivanildo, Nilza e Esmeraldina. Dos filhos de Irineu, parece que só se encontra conosco sua filha caçula, Esmeraldina.

        Também contamos com Maria Aragão, nossa queridíssima tia Lili, que foi casa com Abidias Ludugero da Cunha, que era filho de Ludugero Aleixo da Cunha e Maris Zita, Mãe Zita como era conhecida. Tio Abdias de tia Lili tiveram os seguintes filhos: Maria, Idelfonso, José, Francisco Esmeraldina, Etelvina, Adolfo e Joaquim. Francisco, Etelvina e Joaquim moram na cidade do Rio de Janeiro. Francisco é casado com Vivina e tem três filhos, Fernando, Marcelo e Frederico. Joaquim e Etelvina são solteiros e não tem filhos e residem no Rio de Janeiro e Idelfonso mora em Itaituba, PA.

           Por último deixamos para falar de Maria das Mercês Aragão de Farias que era casada com Antonio Ananias de Farias, seu primo. Nosso casal teve dois filhos. Sendo que só Joel teve o privilégio de conviver com seus pais. Tia Mercês, como nós a tratávamos foi muito importante para todos nós. Ela sabia aconselhar e ao mesmo tempo ser franca e dizia a verdade para quem quisesse ouvir.  Tia Mercês e tio Ananias, ou Ananias como carinhosamente lhe tratavaforam o esteio de nossas vidas no Rio de Janeiro. Tia Mercês e tio Toinho não estão mais vivos, porém todas as vezes que passamos pela Rua Barão do Flamengo, parece que eles estão vivos e nos enche de saudade. Temos muito a agradecer ao casal Antonio Ananias de Farias e Maria das Mercês Aragão.

Antonio Martins de Farias
 e Joaquim Abdias da Cunha



sábado, 1 de outubro de 2011

1ª Missa e Festa do Vaqueiro de Serra dos Bois

Torna-se pública a programação da 1ª Missa e Festa do Vaqueiro de Serra dos Bois - Taquaritinga do Norte/PE.
A Festa acontecerá no dia 12 de novembro de 2011, com início as 8 horas da manhã.
Iniciaremos com a Procissão com os vaqueiros, seguida da Missa campal, com homenagem aos vaqueiros que fizeram história em nossa terra e na região, e participação de Joãozinho Aboiador.
A programação conta ainda com apresentações culturais, feijoada, pega da garrafa, e o bingo de dois bodes e um garrote cuja cartela já está sendo vendida no Mercadinho Popular e com Geraldinho.
Além de muito forró a noite com Pedro de Bilau seguido por Bidinga do Acordeom.
Você não pode perder esta festa!