sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

SEU MARRECA




 Imagem ilustrativa

Há que creditar aos nossos pais, boa parte de nosso patrimônio intelectual, pois quando pequenos, por eles somos levados às mais variadas caminhadas que se traduzem em saber e em lembranças, às vezes trágicas, ao contrário disso, a alegria também colore nossa vida com cores vivas e agradáveis para sempre.
 Numa “destas caminhadas, por exemplo, lembro-me do encontro com seu Marreca. Ele vivia, indo e voltando de Pedra Preta para sua casa. Primeiro, eu não sabia onde ele morava, só me disseram que  ele morava perto do Riacho de Santo Antônio.
Às vezes, pensava que seu Marreca morava com os papagaios, pois só era visto pela manhã ou à noite: indo ou voltando de seu roçado. Pelos caminhos das Areias, quando se ouvia o estalar de um chicote, imaginava-se que era seu Marreca, parecendo um tropeiro, tangendo seus burros de carga.

Seu Marreca era um senhor alto e de cara fechada, pouco sorria. Usava geralmente um chapéu de couro e trajava-se de roupa com a cor azul. Algumas vezes tangia uma burra castanha, com uma cangalha e um par de caçoar; outras ocasiões usava o animal como montaria.
 Assim, neste ir e vir seu Marreca ficou na memória de muita gente, que comungaram da alegria de ser e pertencer à comunidade de Serra dos Bois e fazer parte de sua história, inclusive, seu Marreca.
Por: Antônio Martins de Farias.

Um comentário:

  1. ola eu sou casado com uma neta de migue severino e gostaria muito que você fizese uma pesquisa sobre aquéla ilustre e saldosa pesoa que foi o seu migue severino do bandeira tambem fizese a historia de dona otilia irmã de seu otavio ramos e do saldoso seu antonio que foi seu marido e era pai de serjo,dédé,gilson, e de waldilene esta por ultimo casada com o seu dudé ( zé de migué )são pessoas mque eu conheso e gosteria de saber um pouco mais sobre eles .só para acresentar eita saudade que ainda me mata quando pela madrugada saia a caminhar pela estrada em direção a serra dos bois para depois seguir para a fazenda pedregal luguar que eu trabalhava para minha esposa alimentar se fosse verdade que saudade matasse com serteza ela já teria vindo me matar . ass. renato neves nascimento ,santa cruz do capibaribe pe, domingo 31 de março de 2013 .

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