sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Juazeiro

O Juazeiro (Zizyphus Joazeiro) ou juá, joá, laranjeira-de-vaqueiro é uma espécie de árvore abundante no Nordeste brasileiro. Possui copa larga e alta. Planta que gosta de clima quente, vive em terras semi-úmidas, semi-áridas e cresce melhor em terrenos mais úmidos onde pode chegar aos quinze metros de altura. Suas folhas são verdes, brilhosas, as bordas são serrilhadas e pode chegar a dez centímetros. As flores são pequenas em pequenos ramalhetes tem uma coloração amarela para verde e se assemelham muito a estrelinhas. Os frutos são pequenos, arredondados, doces e amarelos quando maduros, sua polpa é esbranquiçada e doce, podem ser consumidos tanto por humanos quanto pelos animais, as cabras e as emas adoram comer juá. Possui apenas uma semente, que é bastante dura, em cada fruto. Tem um tronco simples ou ramificado e a casa é lisa. Uma característica marcante para conhecer um juazeiro no tempo da seca é só olhar para a paisagem aparentemente sem vida, quando deparar com uma árvore verde-clara então é essa a planta do juá. O estrato do juazeiro é muito usado na indústria, principalmente, na fabricação de cremes dentais.
Classificação científica:
Reino: Plantas.
Classe: Magnoliopsida.
Ordem: Rosales.
Família: Rhamnaceae.
Nome Científico: Zizyphus Joazeiro.
Divisão: Angiosperma.
Habitat: Caatinga.
Os frutos do juazeiro são chamados de juá pelos nordestinos, serve de alimento para caprinos e ovinos bem como para várias espécies da nossa fauna. O juazeiro tambem serviu de inspiração para o nosso rei do baião Luiz Gonzaga que em várias músicas lembrou a árvore mostrando a importância dela para os nordestinos. A sombra do juazeiro é abundante e fria devido sua folhagem permanecer verde durante quase todo ano. É por  este motivo que animais e humanos sempre dividiram sua sombra nos dias mais quentes e os retirantes descansavam durante suas longas viagens tangendo gado por este nordeste a fora.
Esta imagem é de um juazeiro bicentenário ao lado do casarão de Ludugero Aleixo em Serra dos Bois. A sua sombra serviu de abrigo para o cangaceiro Antônio Silvino "o rifle de ouro"que em suas visitas ao grande amigo, logo após o almoço descansava com seu bando tranquilamente protegido pela mata fechada e a noite refugiando-se na serra por trás do casarão.
Resistente ao clima seco do nordeste este juazeiro permanece vive com mais de duzentos anos mostrando sua força e importância para os nordestinos.

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